Sobre mim

 

O objetivo desse blog é ser um álbum virtual das minhas viagens desde 1997.  Em cada uma delas, tento passar um pouco do que vivi. Espero que goste e volte sempre para ver as novidades.
Para conhecer meu trabalho como fotógrafo profissional, visite meu novo site www.adilsonmoralez.com.br

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Como não tinha tido boa sorte com o tempo no réveillon de 2003 em Itatiaia, resolvi voltar novamente para a mesma região no carnaval de 2004 para ver se teria melhor sorte desta vez. A opção então foi a Pousada Ribeirão do Ouro em Itamonte – MG.

Distando 42 km da Via Dutra, seu acesso é através do município de Engenheiro passos entrando pela BR 354, uma estrada muito bonita, mas cheia de curvas.

Itamonte está cercado de ótimas de opções de passeios e atividades, tais como trekking, cavalgada, e excelente opções para trilhas de mountain bike ou off-road. Outro ponto interessante da região é o Parque Nacional de Itatiaia com acesso aos maciços de Prateleiras e Agulhas Negras.

Itamonte – Confira O álbum De Fotos (mostrando 30 De 30 Imagens)

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Para quem quer passeios mais leves e urbanos existem ótimas opções no circuito das águas nos municípios de Caxambu (52 Km), São Lourenço (42 Km) e Passa Quatro (30 Km). O nosso grupo era composto por mim e minha esposa, um casal de amigos com seu filho, o Andrézinho de apenas 8 meses e estávamos em dois Defender 90.

Primeiro dia – Tentativa da volta dos 80

Apesar de nossa grande expectativa, o dia amanheceu com chuva fina. Tomamos o café calmamente e nos preparamos para fazer a volta dos 80.

Trata-se de um trajeto de cerca de 80 km, na sua grande maioria por estradas de terra, passando por fazendas, cachoeiras e com belas paisagens. Minhas esperanças de grandes fotos de paisagens já estavam quase minadas, mas ainda tinha a expectativa de fazer uma boa trilha de jipe, pois havia chovido a noite toda.

Partimos então rumo a entrada do Parque Nacional de Itatiaia, onde se inicia a trilha. Após algumas horas na trilha paramos na pousada dos Lobos para dar de mamá ao Andrézinho. A chuva não dava uma trégua e mal conseguia fotografar nosso passeio. Continuamos o passeio e já começávamos a sentir as dificuldades impostas pelo mal tempo. Em certos lugares os jipes desciam escorregando e os trechos de subida já apresentavam certas dificuldades.

Após uma avaliação detalhada da situação e levanto em conta que estávamos com o nenê decidimos voltar. Porém, em trilhas quem decide não somos nós e sim a natureza.

Como o trecho de volta era praticamente só subida, começamos a ter sérios problemas para retornar. Isso se agravou mais tarde quando devido a um problema mecânico meu Defender só estava tracionando com as rodas dianteiras, tornando impossível o retorno do meu jipe.

Apesar de estar equipado com guincho não conseguia lugar para fixar o cabo de aço para puxar o jipe. Como não queria comprometer a segurança do nenê decidi deixar o jipe na casa do Isaias, uma pessoa maravilhosa que muito nos ajudou, e retornamos no jipe de meu amigo. A idéia seria retornar para buscá-lo no dia seguinte se o tempo melhorasse.

A noite no restaurante, começamos a nos enturmar com os demais hospedes e cada um contava sua versão do dia chuvoso. Certamente o nosso tinha sido o mais emocionante. 🙂

Uma das opções do jantar foi truta e estava simplesmente divina.

Segundo dia – Caxambu

Como amanheceu chovendo novamente a idéia de resgatar o jipe foi abandonada e decidimos conhecer o município de Caxambu. Distando 52 km de Itamonte, Caxambu pertence ao circuito das águas é muito famosa por sua água sulforosa. No centro da cidade existe um belo parque e com fontes naturais para uso público e grátis. Decidimos subir no teleférico que proporciona uma bela vista de 360º da região.

No final da tarde a chuva deu uma pequena trégua e consegui fazer algumas fotos da pousada, ficar horas batendo papo com o pessoal na piscina e até já estávamos fazendo planos para uma linda terça-feira de sol.

Terceiro dia – O Resgate

Infelizmente nossos sonhos não se realizaram e o tempo continuava ruim e havia chovido boa parte da noite. Mas mesmo com mau tempo precisava resgatar meu jipe. Através de indicação da Cida da pousada conheci o Paulo Moela, um mecânico muito competente que se prontificou em me ajudar. Consegui comprar na cidade um jogo de correntes para fixar nos pneus e equipados com ferramentas, alavancas e tudo mais partimos para o local.

Cerca de 1h e 30min de trilha chegamos ao local. Para poder transportar o jipe foi necessário retirar as pontas de eixo da roda traseira para que ele tracionasse com segurança apenas com as dianteiras. Fixamos então as correntes e aí sim consegui subir o trecho que no sábado não havia conseguido. Dessa forma conseguimos retornar para a pousada já no final do dia.

Novamente no jantar fui o assunto do dia e todos queriam saber como tinha sido o resgate. Não resisti e comi novamente a deliciosa truta.

Quarto dia – O retorno

Realmente esse carnaval não estava para fotografia, pois o dia amanheceu ruim novamente e não dava para fazer nenhum passeio sem ser de carro. Tomamos um café preguiçoso e fomos fazer algumas compras das quitutes da região, tais como queijo, doce de leite, etc…

Aproveitamos também para conhecer Engenho da Serra, um bairro a poucos quilômetros da pousada com casarios antigos e uma bela vista para o Picuzinho, um dos pontos turísticos da região.

Almoçamos na pousada e retornamos para São Paulo, com uma certeza: vou voltar para Itamonte e refazer a volta dos 80 na estação da seca 🙂

Dicas

  • Itamonte fica numa região lindíssima e vale a pena ser visitado.
  • Realmente os meses de seca são mais propícios, principalmente para gosta de um friozinho.
  • Apesar dos imprevistos que tive na volta dos 80, ela não apresenta nenhuma dificuldade quando seca, embora seja aconselhável um veículo 4×4.
  • Um programa imperdível na região é subir até o Parque Nacional de Itatiaia para conhecer o maciço das Prateleiras e Agulhas Negras.
  • Também não deixe de saborear as deliciosas trutas da região.

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Serviço

Pousada Ribeirão do Ouro
Rod. BR 354, Km 750
Itamonte – MG
(35)3363-1082/1235

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