Sobre mim

 

O objetivo desse blog é ser um álbum virtual das minhas viagens desde 1997.  Em cada uma delas, tento passar um pouco do que vivi. Espero que goste e volte sempre para ver as novidades.
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O objetivo desta página é fornecer o maior número possível de informações para futuros viajantes que desejarem conhecer esta bela região dos EUA. Todas as informações foram extraídas de panfletos e jornais distribuídos nos parques, consultas à Internet e obviamente da minha própria experiência obtida na viagem, realizada em agosto de 1997. Todo o planejamento e roteiro desta viagem foram feitos por mim e meu amigo Flávio Ribeiro. A viagem começou e terminou por San Francisco, passando por Yosemite NP, Sequoia/Kings Canyion NP, Antelope Canyon, Momument Valey, Grand Canyon NP e Las Vegas.

EUA – A Incrível Costa Oeste – Confira O álbum De Fotos (mostrando 30 De 74 Imagens)

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San Francisco

A cidade: San Francisco é uma cidade maravilhosa e totalmente voltada para o turismo. As pessoas são amáveis com o turista, e para os que gostam de passeios urbanos, há muita coisa para ser vista. Devido ao tamanho e às atrações da cidade, torna-se impossível relatar nesta página tudo o que nela pode ser visto, considerada uma das mais charmosas dos EUA.

Como ir: Partindo do Brasil, existem vôos regulares diretos ou com escalas em Los Angeles, Atlanta, entre outras. Para quem vem de Los Angeles e tem pressa, deve pegar a Freeway 5. Quem não tem pressa e quer apreciar o Pacífico, deve pegar a Freeway 1, que seria comparada a nossa Rio-Santos. Ela margeia o litoral e passa por várias cidades e vilarejos à beira-mar.

Onde ficar: Como toda boa cidade turística, San Francisco está repleta de hotéis, porém, de uma forma geral, todos são muito caros. Não se encontram acomodações na região central, que é a melhor, por menos de US$100. Algumas, por valores maiores que este, não servem nem o café da manhã, que por sinal é um fracasso, se comparado aos nossos ótimos breakfasts de qualquer pousada de litoral. Existem muitas regiões interessantes para ficar, porém a região da Market Street é uma boa opção, principalmente para quem não está de carro.

Alugar ou não um carro: Devido à ótima infra-estrutura de transporte comunitário e aos preços dos estacionamentos, inclusive dos hotéis, alugar um carro para ficar na cidade não é um bom negócio. A minha opção foi ficar a pé durante os três dias em que permaneci nela, e somente alugar o carro para a viagem aos parques. Existe também uma série de city tours, desde algumas horas até o dia todo, que mostram os principais pontos da cidade.

O que ver: Este item realmente seria enorme se fosse relacionar todas as atrações da cidade. As principais e que não devem ser esquecidas são:

  • Ponte Golden Gate;
  • Parque Golden Gate;
  • Um passeio no famoso bondinho;
  • A ilha de Alcatraz;
  • Fisherman Warf no Pier 39;
  • Vista da cidade do Twin Peaks;

Cuidados: Não existe nenhum perigo na cidade, exceto os perigos normais de uma grande cidade. Uma dica é: não espere fazer grandes economias nas compras, pois da mesma forma que os hotéis, tudo em San Francisco é mais caro quando comparado a Los Angeles, New York ou Miami.

Yosemite National Park

O parque: O Yosemite National Park está, sem dúvida alguma, entre um dos mais antigos e maravilhosos parques dos Estados Unidos. Situado a cerca de 3 horas de carro de San Francisco, ele proporciona uma variedade de visuais deslumbrantes: rios cristalinos, enormes formações de granito, cachoeiras de centenas de metros de altura, mata nativa abundante, sequóias gigantescas e vida animal selvagem convivendo com os inúmeros turistas.

Uma das principais coisas que chamam a atenção do turista iniciante é sua organização, bem como a de todos os parques dos EUA. Por uma taxa de US$ 20 por carro, válida por 7 dias, você desfruta de toda a infra-estrutura do parque, que vai de banheiros limpos, telefones que funcionam, ônibus circular grátis e no horário preestabelecido, centro de visitantes e informações, lojas, restaurantes, jornal do parque, prospectos e uma infinidade de coisas que só conferindo para crer.

Como ir: Existem empresas brasileiras que oferecem pacotes para esta região, porém, para quem gosta de viajar sozinho ou com seu próprio grupo, os EUA são um convite a isto. Existe toda a infra-estrutura necessária para se viajar por conta. Aliás, isto é uma realidade entre os americanos, os poucos ônibus de turismo que se vêem nas estradas e nos parques, são de estrangeiros.

O americano sempre viaja com sua família ou pequenos grupos, obviamente trazendo todo o conforto de suas casas, dentro dos enormes trailers puxados por potentes caminhonetes. Sobre isto, arrisco um comentário: para cada carro 1.0 no Brasil, deve existir uma caminhonete nos EUA. 🙂

Quando ir: O Yosemite é um parque que não dá para ser conhecido de uma só vez. Além de sua enorme área, ele apresenta um tipo especial de beleza a cada estação do ano.

  • Inverno: Praticamente toda a sua superfície é coberta pela neve e somente uma pequena parte é aberta ao público. As temperaturas muito baixas, também desmotivam os passeios.
  • Primavera: A flores e a vida animal estão em destaque, a temperatura é mais amena e o volume d’água das quedas estão em seu esplendor, devido ao degelo.
  • Verão: As temperaturas são altas, há pouco volume d’água e o parque está totalmente lotado, principalmente nos finais de semana ou feriados. Há momentos em que os acessos são bloqueados é só entra um carro quando outro sair.
  • Outono: Predominam temperaturas amenas e um show de cores, devido a mudança dos tons da vegetação. Se você tiver chance, vale a pena mais de uma viagem. Bom, eu até agora só consegui o verão, ainda faltam três.

O que ver: Isto é muito subjetivo e dependendo de seu gosto e sua disposição para andar. A maior parte das atrações se concentra no Yosemite Valley, para onde se tem acesso por todas as entradas no parque. Aí estão os alojamentos, hotéis, restaurantes, lojas, alguns campings e o centro de informações, que é por onde eu sugiro começar. Faça seu roteiro de acordo com seu tempo e disposição. Minha sugestão é: onde for possível ir carro, use-o, e deixe os demais, para as caminhadas. Boas opções de trilhas são as quedas Vernal Falls e Nevada Falls.

O Glacier Point também é imperdível e dá para se chegar de carro ou seguindo a trilha das duas quedas anteriores. Um bom programa também, para quem não vai poder ir até o Sequoia National Park é o Mariposa Grove, onde estão as sequóias gigantes. Aí também se encontra o Wawona Hotel, para quem tem muito US$. Dependendo da estação do ano, o Mirror Lake é maravilhoso. No verão, infelizmente ele estava praticamente seco.

Onde ficar: O parque dispõe de acomodações para todos os gostos e bolsos (veja tabela). Um fato que não deve ser esquecido é a reserva. No verão é praticamente impossível achar acomodação de última hora, a não ser que você tenha sorte de pegar cancelamentos. Faça reserva com antecedência para lodges, cabanas e hotéis no telefone 001-209-252-4848 ou escreva para:

Yosemite Reservations
5410 E. Home Ave.
Fresno, CA 93727

Para camping, existe um telefone único da DESINET que agenda para todos os parques americanos 800-436-7275 (dentro dos EUA) ou 001-619-452-8787, ligando do Brasil. Para camping selvagem é necessária uma autorização especial. Aliás, tudo nos parques americanos é diferente daqui. Se você acha que vai precisar fazer um “xixi” no mato, esqueça, as trilhas dispõem de bebedouros, banheiros masculino e feminino, e acredite: limpos e com papel higiênico. Não é incrível?

Campground (Camping) – US$ 15
Housekeeping (Cabanas de lonas) – US$ 36
Curry Village (Cabanas de madeiras) – US$ 65
Yosemite Lodge (Chalés) – US$ 120
Wawona Hotel (Hotel) – US$ 200 ou mais

OBS: Com exceção do camping, cujo preço é por barraca, os demais são para duas pessoas.

Cuidados: Além dos cuidados tradicionais que espero que você, como um trekker, já saiba, lá existem animais selvagens: veados, ursos e até o leão da montanha. Para o meu completo desapontamento, apesar do todo alarde feito sobre os ursos, voltei sem ver nenhum. Porém, eles são vistos com uma certa freqüência e fazem muitos estragos ao patrimônio dos mais desavisados.

Preste muita atenção aos avisos, panfletos, guardas-parque e siga à risca suas recomendações. A mais básica de todas é jamais armazenar comida nos carros, barracas, tendas ou cabanas. Os ursos, infelizmente, se acostumaram com o alimento dos humanos e quando não o encontram com facilidade, ficam agressivos e fazem de tudo para consegui-lo. Eles atacam os carros, quebrando os vidros e dobrando as portas ao meio, até atingir seu interior. Mesmo o porta-malas não escapa de seu olfato. Eles conseguem quebrar o banco traseiro e localizar o alimento escondido. Bom, se fazem isto num carro, não é preciso dizer que as coisas são muito mais fáceis numa barraca.

Em todo o parque existem latas de lixo à prova de ursos, e para sua segurança, existem para venda ou locação os Bear-resistant food canisters, pequenos containers a prova de urso. Seu preço é US$ 3/dia para locação ou US$ 75 para venda.

Respeite o parque e seus visitantes. Existem limites de velocidade, locais para pedestres, ciclistas e para os animais. Ache seu espaço.

Outras informações: Existem muitos sites na web com mais informações, entre eles:

www.nps.gov (Todos os parques nacionais dos EUA )
www.nps.gov/yose/

Sequoia e Kings Canyon National Parks

Os parques: O Sequoia e Kings Canyon são anexos e possuem uma única entrada que bifurca para ambos. A taxa de entrada é de US$10, válida por 7 dias. No Sequoia, como o próprio nome diz, encontramos as maiores árvores do mundo. São árvores milenares e muitas vezes com diâmetros inacreditáveis. Apesar disso, elas não são tão altas e terminam ainda muito grossas, diferindo das coníferas, que terminam bem mais finas.

O Kings Canyon possui belas paisagens, através de estradas que acompanham rios caudalosos e transparentes, além da vista do canyon por todo o trecho dos rios.

Como ir: Saindo de Fresno, pegue a rota 180 que leva direto até o parque. Lá você decide qual vai visitar primeiro. Se você estiver vindo do Sul, pegue a 198 em Visalia, chegando pela entrada sul do Sequoia.

O que ver:

Sequoia National Park: Basicamente as grandes atrações do parque estão em uma área chamada Giant Forest. Ali você encontra a Sherman Tree, a maior árvore do mundo, com uma idade aproximada de 2500 anos. Ali também está o Lodgepole, com tudo o que você precisa: informações, alojamento, restaurantes, banheiros, souvenirs, etc… Outro ponto, igualmente interessante é o Moro Rock, um monolito de granito com 2050m e uma linda vista do cânion. Se tiver tempo, não deixe de ver também a Crystal Cave, uma caverna calcária. Para visitá-la, compre com antecedência os ingressos nos centros de visitantes Lodgepole ou Foothills.

Kings Canyon National Park: As principais atrações deste parque são: o Grant Grove, logo na entrada, e o Cedar Grove, no final da Kings Canyon highway. Para chegar até este último, passa-se por todo o canyon em uma estrada cheia de curvas, porém de ótima qualidade e com vistas maravilhosas. Um ótimo lugar para passar o dia é o Hume Lake. Lá, você pode passear de barco, pescar, ou apenas desfrutar da paisagem e da infra-estrutura do lugar.

Onde ficar: Vale o mesmo comentário dos outros parques para alojamento. Escolha o que melhor lhe convier:

Sequoia

Foothills (Camping) – US$6 ou US$12
Mineral King (Camping) – US$6
Lodgepole (Camping) -US$14
Giant Forest (Lodge) – Ligue 001-209-335-5500

Kings Canyon

Grant Grove (Camping) – US$12
Cedar Grove (Camping) -US$12
Grant Grove (Lodge) Ligue 001-209-335-5500
Cedar Grove (Lodge) Ligue 001-209-335-5500

Cuidados: O único perigo existente e não desprezível, é que estes parques também são habitat naturais dos ursos. Valem aqui todos os cuidados descritos para o Yosemite. Aqui foi o primeiro parque em que acampei, portanto foi onde realmente senti a emoção de desproteção que uma barraca poderia oferecer em caso do aparecimento de um. Como já disse, voltei ao Brasil frustrado por não trazer uma bela foto de urso. Ao lado de cada barraca existe uma caixa metálica a prova de ursos, para o armazenamento de alimentos. Use-a!

Las Vegas

A cidade: Las Vegas é uma cidade realmente incrível por uma série de fatores. O primeiro é por sua posição geográfica, pois fica literalmente no meio de um deserto, longe de tudo e de todos. O segundo é uma conseqüência do primeiro: o calor, que é simplesmente absurdo. Chegando à cidade e saindo do carro, que obviamente vai estar com o ar condicionado ligado, a sensação é de estar-se abrindo a porta de um forno gigante. O calor perdura até uma certa hora da noite e depois passa a ser suportável andar pelas ruas. Apesar de tudo isso, o que realmente atrai as pessoas a Las Vegas, são os famosos cassinos com um show insuperável de luzes e requinte.

Como ir: Vindo do Yosemite ou de San Francisco, o melhor caminho é vir pela rota 95, mas por esta estrada não é possível visitar os parques Sequoia e Kings Canyon, pois só há acesso através de Fresno (rota 180) ou Visalia (rota 198). Vindo de Los Angeles ou dos parques anteriores, deve-se pegar a rota 15. Existem também vôos regulares, principalmente de San Francisco e Los Angeles. Não se preocupe com mapas ou com o trânsito, pois a cidade, apesar do tamanho, possui apenas uma avenida principal, onde estão localizados os grandes cassinos.

O que ver: Este parágrafo poderia até ser dispensável, pois a grande atração de Las Vegas é jogar nos cassinos. Existem também alguns parques temáticos na entrada da cidade que propiciam um lazer semelhante ao da Disney, guardando-se as devidas proporções, obviamente.

Onde ficar: Isto realmente não é problema, pois se há alguma coisa em Las Vegas que concorra em número com os cassinos, são os hotéis. Há hotéis para todos os gostos e bolsos. Para se tornar atrativa pela distância e pelo clima, os hotéis da cidade são incrivelmente baratos. Para se ter uma idéia, um bom quarto duplo, próximo à avenida principal, com ar e frigobar saiu por US$29.

Cuidados: O único cuidado a ser tomado é com o bolso, haja dinheiro neste lugar para quem tem uma certa tendência ao jogo.

Grand Canyon

O parque: O Grand Canyon National Park pode ser visitado basicamente de dois lados: a borda sul (south rim) ou a borda norte (north rim). A borda sul é a mais conhecida, mais bonita, com maior infra-estrutura e obviamente a mais movimentada.

Uma coisa de bom nos EUA é que, uma vez conhecido um parque, você se sentirá em casa nos próximos, pois tudo é tão bem organizado e semelhante, quanto o anterior. Você paga os mesmos US$ 20 por carro, válidos por 7 dias, recebe os panfletos e jornal do parque, tem as mesmas lojas de souvenir, centro de informação, ônibus grátis, restaurantes, etc…

Como ir: Para se chegar à borda sul vindo de Las Vegas, pegue a rota 93 até Kingman, a 40 até Willians e a 64 até o parque. Esta foi a rota que eu fiz, e a distância de Las Vegas é de 290 mi / 467 km. Uma observação interessante para os apaixonados pela histórica route 66, é que ela fica exatamente entre Kingman e Willians, como uma paralela da rota 40. E é em Kingman que se pode encontrar várias lojas de souvenir, placas para fotos, etc… Para se chegar à borda norte saindo de Las Vegas, pegue a rota 15 até o cruzamento com a 9, aí então a 9 até Kanab e a 67 até o parque. Para os que estão com pressa, existem vôos regulares saindo de Las Vegas.

Quando ir: Como já se deve supor, conheci o parque no verão, e apesar de toda a informação que tinha, dizendo que é extremamente quente e lotado, não estava tão assim. Consegui achar lugar facilmente no camping e locomover-me sem maiores problemas. Durante a noite a temperatura cai bastante, tornando-se agradável acampar. Apesar de parecer impossível, durante o inverno existem regiões do parque cobertas por neve.

O que ver: Estando na borda sul, existe uma estrada que praticamente circunda toda a borda. Esta é uma ótima opção para quem não está a fim de caminhar. Você pode percorrê-la de carro e existem pontos de parada com vista para o cânion. Outra forma interessante é caminhar pelas diversas trilhas existentes. Se você tiver tempo e bom preparo físico, minha sugestão é reservar com antecedência e fazer a trilha completa que vai até o rio Colorado no fundo do cânion. Infelizmente, por desconhecimento e falta de tempo, não pude fazê-la. Ela deve ser feita em pelo menos dois dias, um para descida e outro para subida, sendo a pernoite em pousada nas margens do rio.

Se você gosta da idéia, não tem preparo físico, mas tem coragem de fazer este trecho em lombo de burro, há esta outra opção. Pode-se ainda despachar a bagagem com os burros e fazer a trilha apenas com a mochila de ataque. Enfim, existem opções para todos os gostos. Existe ainda a opção de conhecer o cânion do ar. A alguns quilômetros da entrada do parque, na rota 64, existem várias opções de passeios, de monomotor ou helicóptero.

Onde ficar: Como no Yosemite, existem vários hotéis, variando do simples até o alto luxo. O camping também é muito confortável, com local para estacionar e chuveiros quentes ($ 0,75 por 3 min). Escolha o que melhor lhe convier:

Mather Campground (Camping) – US$12 (Set/Mai) – US$15 (Jun/Ago)
Bright Angel Logdge – US$40 – $114
El Tovar Hotel – US$102 – $277
Thunderbird Lodge – US$102 – $112
Kachina Lodge – US$102 – 112
Maswik Lodge – US$72 – $107
Yavapai Lodge -US$83 – $98

Fazer reservas com antecedência em época de férias sempre é aconselhável. Informações podem ser obtidas através do telefone 1-520-638-7888, reservas através do 1-520-638-2401 ou escrevendo para Grand Canyon National Park – P.O. Box 129 – Grand Canyon, AZ 86023. Não se esqueça de que reservas para camping sempre são feitas pela DESINET 1-800-365-2267 dos EUA, ou 001-619-452-8787 do Brasil.

Cuidados: Apesar de parecer inofensivo, o cânion apresenta muitos perigos inesperados. Um dos maiores é a fadiga, causada pelo sol e falta d’água. Em todos os lugares do parque, inclusive jornais e panfletos, existem advertências para que você verifique qual é o seu limite antes de prosseguir numa trilha. Mesmo assim, nas trilhas os guardas-parque podem interceptá-lo e fazê-lo voltar se não estiver carregando água e/ou alimento suficientes para o seu destino. Apesar de tudo isso, não são tão raros os casos de acidentes e até mortes devido à inexperiência de trekkers. Algumas dicas importantes:

  • Comece sempre as caminhadas antes das 7 h ou após às 16 h;
  • Prepare-se para caminhar inteligentemente e seja responsável pela sua própria segurança;
  • Use roupas leves e carregue o menor peso possível;
  • Leve mais água do que pretende usar, no verão é aconselhado pelos menos 4 litros por pessoa;
  • Quando acampar, proteja seu alimento. Existe um pássaro que fura a barraca à procura de alimento;
  • Reserve 1/3 de seu tempo para descida e 2/3 para subida e lembre-se: a subida é extremamente cansativa;
  • Quanto mais se desce, maior a temperatura;
  • Nunca tente descer até o rio e retornar no mesmo dia;

PS: Todas as dicas acima foram extraídas do jornal do parque.

Maiores informações: www.nps.gov/grca/index.htm

Monument Valey

O parque: O Monument Valley, considerado um Tribal Park está localizado na reserva indígena dos Navajos, entre os estados do Arizona e Utah. Uma característica do parque é seu relevo, onde predominam planícies desertas e os faraônicos monumentos de rochas. As estradas que cortam este deserto são as típicas estradas dos filmes americanos, e por sinal, já foram cenários de vários deles. Uma das maiores sensações deste parque é quando se dá conta do tamanho dos monumentos rochosos, fazendo com que um automóvel seja desprezível, quando comparado a eles. É cobrada uma taxa de US$2.50 por pessoa e o parque funciona das 8 às 19h no verão.

Como ir: Para quem está saindo do Grand Canyon, basta pegar a rota 64 até o cruzamento com a 89; uma vez nesta, pegue-a sentido norte, passando por Cameron até o início da 160. Pegue a 160 passando por Kayenta, após poucas milhas já se começa a ver os monumentos da estrada. Para entrar no parque, passa-se por uma feira permanente indígena, onde é possível comprar o artesanato navajo.

O que ver: Basicamente, os passeios no parque estão limitados em um tour de 17 milhas, numa estrada de terra feitos com o próprio carro, ou alugando um jipe com guia. Para quem não se incomoda com o calor insuportável, pode-se fazer o passeio a cavalo. Em algumas horas é possível ver tudo e com calma, pois os monumentos podem ser contemplados da estrada, uma vez que é proibido chegar à suas bases e principalmente escalá-los. Acho que a opção que fiz foi ótima. Cheguei após o almoço, vi todo o parque durante a tarde e tive a sorte de ter um lindo pôr do sol, uma noite super estrelada e um nascer do sol atrás dos monumentos que me renderam lindas fotos. Deve-se atentar para as chuvas torrenciais que acontecem praticamente toda tarde de verão.

Onde ficar: Dentro do parque só existe um camping que cobra US$10 por barraca. Não é tão confortável como nos parques anteriores, mas possui água, mesa para refeições, banho quente por US$1 e sanitários. Dentro do parque também se encontram lanchonete e um bom restaurante, levando-se em conta a aridez do local. Exceto isso, conforto só nas cidades, que não são tão próximas.

Cuidados: O parque não oferece grandes perigos, o maior deles é o sol, pois não há sombras, salvo as dos próprios monumentos.

Maiores informações: www.navajonationparks.org/htm/monumentvalley.htm

Antelope Canyon

O Parque: O Antelope Canyon não é propriamente um parque, e sim uma pequena, porém, maravilhosa obra da natureza. O cânion tem aproximadamente 200m de comprimento, +/- 7 m de altura e uma largura que varia de 0,5 a 3m. É cobrada uma taxa de US$15 por pessoa dando direito ao transporte e a entrada no cânion.

Como ir: Pegue a rota 89, sentido norte e antes de chegar à Page saia na 98 em direção à Kaibeto, o acesso ao canyon fica a poucas milhas deste entroncamento.

O que ver: A grande atração do cânion é visitá-lo entre 11 e 14 h, pois neste horário o sol ilumina seu interior revelando as mais lindas formas, cores e a textura de suas paredes lapidadas por milhares de anos de erosão. O guia leva as pessoas em grupos que podem permanecer lá por aproximadamente uma hora. Caso deseje ficar mais, é cobrado um adicional por hora.

Onde ficar: Não há nada nas proximidades do cânion, exceto a cidade de Page, que dista 7 milhas.

Dicas: A grande atração do cânion é para fotografia e filmagem, para fotos: reproduzo as seguintes dicas extraídas do panfleto entregue na entrada:

  • Para ótimas exposições use ISO 100 ou menor se tiver
  • O tripé é indispensável;
  • Para manter a câmara na mão sem o tripé, utilize ISO 400 ou maior;
  • As melhores horas estão entre 9 e 15h, sendo das 11 às 14h as mais luminosas;
  • Prepare-se para exposições de 1s até 30 min (dependendo do ISO e horário);
  • Uma câmera com fotometria SPOT (pontual) é aconselhável;
  • Os seguintes itens podem ser úteis: Cartões extras, tripé, uso do timer, várias lentes, baterias sobressalentes e flash;

Cuidados: O único cuidado que se requer no cânion é com as chuvas, pois elas podem cair longe dali e encher rapidamente o cânion, pegando os seus visitantes desprevenidos. Segundo informações da portaria, eles vêm retirar os turistas caso o tempo mude, mas sempre é bom sempre ficar atento.

Sugestão: Caso você chegue na região fora do melhor horário para fotos, como eu, vá até Page ou até o Lake Powell, que ficam um pouco mais ao norte do Antelope Canyon. O Lake Powell é uma ótima área de recreação, oferecendo aluguel de barcos, jet-skis e possui uma série de atividades aquáticas.

Maiores informações: www.navajonationparks.org/htm/antelopecanyon.htm

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