Sobre mim

 

O objetivo desse blog é ser um álbum virtual das minhas viagens desde 1997.  Em cada uma delas, tento passar um pouco do que vivi. Espero que goste e volte sempre para ver as novidades.
Para conhecer meu trabalho como fotógrafo profissional, visite meu novo site www.adilsonmoralez.com.br

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O Peru é um país com cerca de 28 milhões de habitantes e é dividido em 25 regiões. Conta com uma geografia bastante diversificada, tendo floresta tropical, desertos, praias, montanhas acima dos 6.000 msnm e uma grande diversidade de fauna. Das 107 zonas de vida existentes no mundo, segundo o naturalista Clinton Hart Merriam (1855-1942), o Peru detém 84. O idioma oficial é o espanhol, porém boa parte da população fala idiomas nativos como o Aymara e Quéchua.

Peru – Confira O álbum De Fotos (mostrando 30 De 85 Imagens)

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Nosso roteiro

Se fosse para resumir esta viagem em uma frase diríamos: o Peru nos surpreendeu com seus encantos. Quer seja pela sua diversidade de atrações, pela sua organização com o turismo e obviamente pela beleza. Para esta viagem decidimos conhecer o maior número possível de lugares e por conta disso tivemos pouco tempo em cada local e muitos deslocamentos. A ideia do roteiro foi minha e a operação foi da agência Wayra Ecotrips, que fica em Cusco mas opera passeios em todo o Peru. Começamos os entendimentos por email com um mês de antecedência, e quem sempre nos atendeu foi a Liz, que fala português – aliás, depois descobri que eles são especializados em receber brasileiros. Enfim, a Wayra cuidou de todas as reservas de hotéis, ônibus, receptivos, etc e tudo saiu exatamente conforme planejado. Em cada local que chegávamos havia uma pessoa nos aguardando já com os transfers para hotéis e passeios. Os guias foram muito prestativos e transmitiam muitas informações sobre os locais.

Lima

Lima é uma cidade grande, plana e com clima constantemente nublado. Um fato curioso é a ausência de chuva. O volume é tão pequeno que não há bueiros nas ruas. Outro fato interessante, para os apreciadores de jogos, é o número de cassinos: mais de 2000. Chegamos em Lima às 12h e fomos para o Hotel Casa Andina – Private Collections em Miraflores. Durante o caminho pela beira mar se tem uma linda visão das falésias que separam a praia da cidade. Miraflores e San Isidro são distritos nobres da capital e possuem uma boa infra estrutura hoteleira.

Para conhecer bem a cidade decidimos por um city-tour no período da tarde. O 1º ponto visitado foi a Huaca Pucllana, uma pirâmide em adobe de origem pré-inca localizada no centro da cidade. Infelizmente por questões de tempo não pudemos fazer a visita completa que inclui um museu. Ao caminhar pelas ruas nos demos conta de outra característica da cidade e dos peruanos de uma forma geral: o de buzinar para tudo e todos. Incrível, como todos buzinam.

Lima tem muitos monumentos históricos e praças arborizadas e floridas. Aliás, outra característica em praticamente todas as cidades, é a presença da plaza de armas, uma praça no centro da cidade sempre tendo uma catedral e edifícios históricos ao seu redor. Visitamos a igreja de San Francisco de Asís e as catacumbas em seu subsolo. Muito interessante ver como eram “enterrados” as pessoas antes da construção de cemitérios. Em seu interior é possível ver milhares de ossadas desta época. As praças de Lima e demais cidades são sempre muito bem cuidadas e estão cheias o dia todo, tanto de turistas como da população local. Além da impressionante catedral o que chama a atenção nos edifícios é a presença de balcões externos.

No dia seguinte aproveitamos a manhã para caminhar pela cidade e sentir como é a vida na metrópole. Fomos até a orla e visitamos o parque del amor. No almoço, provei o prato mais típico do Peru: Ceviche. Trata-se pequenos blocos de peixe crú servido gelado, marinado em limão e bem condimentado – uma delícia.

Pisco

Tanto esta como as demais viagens internas, foram feitas em excelentes ônibus de dois andares com ar condicionado, serviço de bordo e até internet. Uma curiosidade destes itinerários é que não há paradas, ou seja, viaja-se facilmente 7 ou 9h non stop. Como nossas reservas haviam sendo feitas com antecedência sempre pegávamos as poltronas 1 e 2 no segundo andar. Ou seja, viagem com tela de cinema para ver a paisagem.

Pisco é uma pequena cidade que foi muito afetada pelo grande terremoto de 2006. O turismo é uma forma de ajudar em sua reconstrução e nos sentimos muito gratificados em poder colaborar. Ficamos impressionados com o estrago causado à cidade e em ver como seus moradores tentam retomar as atividades. Foi em Pisco que tivemos o primeiro contato com um tradicional meio de transporte dos peruanos: o mototaxi. São adaptações de lambretas ou motos com uma pequena carroceria para levar até dois passageiros. Importados da Índia, são uma verdadeira febre para o transporte de pessoas em pequenas distâncias.

Paracas

Partimos de Pisco bem cedo, pois o passeio de barco em Paracas sai antes das 8h. Várias e potentes lanchas partem numa viagem de 30’ até as ilhas Ballestas. Lá, dezenas de milhares de vidas aproveitam a segurança e isolamento do local para a reprodução. São leões marinhos, pinguins, atobás, gaivotas, pelicanos e muitas outras aves disputando o concorrido espaço nas rochas quer seja para construir seu ninho ou simplesmente descansar. No caminho das ilhas vimos o candelabro, desenho de origem desconhecida medindo 128 x 74 m feito no solo de uma das ilhas.

As ilhas são protegidas e apenas pesquisadores e coletores de guano, fertilizante formado pelo excremento dos animais, tem acesso à elas. Após o passeio há um tempo para curtir os restaurantes e bares da orla com direito a uma cervejinha ouvindo os grupos de música típica.

Ica

A parte da tarde foi dedicada para conhecer Ica, cidade próxima com uma característica única: suas enormes dunas. Nossa opção foi almoçar em um restaurante localizado no oásis Huacachina. Após o almoço fizemos um passeio de buggy e ficamos impressionados com o tamanho e a extensão das dunas. Nossa opção foi de passeio sem emoção, pois o objetivo era fotografar, mas mesmo assim houve momentos que o coração quase saiu pela boca.

Um fato curioso é que as dunas se movem com os ventos no decorrer do tempo, mas como há um equilíbrio na direção que eles sopram, elas não avançam sobre a cidade. No final da tarde visitamos o museu da cultura Nasca e um fato que chama a atenção são os crânios deformados em exposição. Para se destacarem socialmente, eles amarravam faixas apertadas nos bebês que causavam o alongamento do crânio com o passar do tempo.

Nasca

Nasca é uma pequena cidade cuja principal atividade é o turismo para sobrevoar as famosas linhas de Nasca. São enormes desenhos feitos em baixo relevo no deserto pelos Nascas, civilização que viveu entre 200 a.C. e 600 d.C. Há muitas teorias sobre sua origem e significado, desde que servia como referência para pouso de naves extraterrestre à de que o objetivo era pedir aos deuses bons resultados nas colheitas. Os desenhos ou geo-glifos constituem-se de formas geométricas (triângulos, retângulos) e formas de animais (aranha, colibri, macaco, etc) e foram feitos retirando-se as pedras (avermelhadas) da superfície expondo o subsolo mais claro. Como não há areia e não chove nesta região a erosão é praticamente nula perpetuando assim as linhas.

São centenas de geo-glifos espalhados ao longo da rodovia Panamericana e foram descobertos em 1930, quando se sobrevoou a região pela primeira vez. Devido ao seu tamanho, para serem vistos, toma-se um monomotor num concorrido aeroporto e voa-se há 130m do solo. Os aviões levam 6 a 7 pessoas e o problema é que para que todos possam ver os desenho, o piloto faz manobras inclinando o aparelho para o lados, sempre apontando a asa para a figura em questão. Bem, esses movimentos podem causar desconforto para os mais sensíveis. A sugestão é fazer o voo de estomago vazio.

Na parte da tarde fomos conhecer o museu Antonini, dedicado à cultura Nasca. Lá estão expostas peças em cerâmicas com os mesmos símbolos do deserto, o que evidencia que as figuras eram feitas em cerâmicas, como protótipos e depois transportadas para o solo.

Arequipa

Depois de Lima, Arequipa é considerada a principal cidade do Peru. Com 750.000 habitantes e situada a 2.350 msnm é grande, agitada e considerada a capital gastronômica peruana. O nome da cidade vem do Quéchua “ari quepay” que significa “vamos parar aqui”. Segundo uma lenda local esta frase foi dita pelo 4º imperador Inca, Mayta Capac, ao vir de Cusco após uma viagem de conquistas.

Arequipa é rodeada por 5 imponentes vulcões: Chachani (6.075msnm), Ampato (6.288 msnm), Coropuna (6.093 msnm), Pichupichu (5.664 msnm) e El Misti (5.825 msnm). Arequipa é considerada a cidade branca e este termo é devido ao Chachani. Durante suas erupções, na era pleistocena, suas lavas se solidificaram numa rocha clara chamada sillar, que foi utilizada na construção da cidade.
Como nas demais cidades, a plaza de armas concentra a catedral e os principais edifícios históricos da cidade. O movimento na praça é intenso. Devido ao tempo curto não conseguimos conhecer a cidade como gostaríamos.

Chivay

Chivay é um pequeno povoado situado a 163 km de Arequipa e é usado como base para o tour no cânion do Colca. Como está a 3.651 msnm é aconselhável caminhar devagar e tomar bastante chá de coca para evitar os sintomas da altitude.

No caminho passa-se pela reserva Aguada Blanca onde avista-se vicuñas e alpacas em liberdade. Neste ponto a altitude chega a incríveis 4.000 msnm e dá para sentir a respiração ofegante ao dar pequenos passos para fotografar os animais. É neste caminho também que se tem as melhores vistas dos vulcões.
Após o almoço e a devida instalação no hotel em Chivay fomos conhecer a estação termal La Calera que conta com piscinas interna e externa aquecidas naturalmente. À noite foi a vez de jantar num restaurante com show e danças típicas.

Cânion do Colca

O cânion do Colca é considerado um dos cânions mais profundos do mundo e para ver sua principal atração tivemos que sair bem cedo. Como ele fica há 50 km de Chivay saímos às 6h da manhã para ainda vermos os condores voando próximos do Mirador Cruz del Condor. No vale é possível ver a massiva utilização das terrazas, degraus cavados nos morros para o máximo aproveitamento de áreas para plantio.

Nas paredes próximas do cânion é possível ver as tumbas pré-incas. No vale existem os povoados Yanque e Maca. Paramos para visitar Maca e em sua praça é possível encontrar além das tradicionais vendedoras de artesanato pessoas com lhamas, águia e corujas pousando para fotos dos turistas em troca de uma moeda.

Puno

Considerada a capital folclórica do Peru, Puno é uma cidade no extremo sul do país às margens do lago Titicaca. Situada a 3.827 msnm, Puno tem um clima seco e a temperatura chega facilmente abaixo de zero nos meses de julho e agosto. Boa parte de sua população é descendente de dois grupos étnicos andinos: Quéchua e Aymara. Este último teve sua origem nos arredores de Puno.

A grande atração de Puno é o lago Titicaca. Situado a 3.810 msnm, é o maior lago navegável do mundo – com uma área de 8.560 km2 divide o Peru da Bolívia. A temperatura de suas águas varia de -3ºC à 13ºC. Nosso passeio no lago se concentrou em duas de suas maiores atrações: Ilhas Uros e Taquille, cada uma com sua particularidade impar.

As ilhas Uros, que ficam a 30’ de barco de Puno, na verdade não são ilhas comuns e sim uma justaposição de várias camadas de totora, um junco abundante em parte do lago, o que faz com que flutuem. Para que não se movam lago adentro, são ancoradas no fundo com cordas. Sobre elas o Uros constroem suas casas e tudo o que precisam também com a própria totora, incluindo seus barcos. Embora a população sempre viveu nas ilhas, hoje devido ao turismo houve uma grande mudança em seus hábitos e parte deles vivem em terra firme e vem às ilhas para comercializar seu artesanato. De qualquer forma é impressionante sua adaptação à essa estranha forma de viver. Existem cerca de 600 Uros vivendo atualmente nas ilhas e mesclam os idiomas Quéchua e Aymara.

Em nossa visitação fomos recebidos pelo líder daquela ilha, que juntamente com nosso guia, nos explicou como a ilha é construída e mantida através da montagem de uma maquete. Após a orientação cada grupo é convidado à visitar a casa de uma família e conhecer seu artesanato. Como um opcional pode-se fazer um pequeno passeio num barco de totora.

Dando sequência ao passeio seguimos mais 2h lago adentro tendo como destino a ilha Taquille. Esta agora é uma ilha propriamente dita, mas o grande diferencial é sua população. A ilha foi habitada originalmente pela cultura Pukara que desenvolveu as primeiras terrazas para o plantio. Foi então dominada pela cultura Tihuanaco que falava Aymara e no século XIII foi então dominada pelos Incas que trouxeram o Quéchua. Em 1580 a ilha foi comprada pelo espanhol Pedro Gonzalez de Taquille que influenciou no costume e na vestimenta de seus habitantes.

Na ilha não há animais domésticos, carro, bicicleta ou qualquer outro facilitador do trabalho humano. Todos vivem em comunidade e se ajudam mutuamente nos trabalhos de plantio e colheita. As vestimentas são muito peculiares sendo que as mulheres sempre usam saia e um tecido negro na cabeça, semelhante às muçulmanas. Os homens com camisas brancas de manga comprida e um colete preto. A cor do gorro na cabeça identifica se ele é casado ou solteiro e se usar um chapéu negro sobre o gorro indica que é uma autoridade na comunidade. Um costume somente entre os homens casados é usar uma pequena bolsa para o transporte de folhas de coca que é trocada entre eles em roda de amigos. Realmente é incrível ver como uma comunidade pode manter suas tradições por tanto tempo sem sofrer a influência do mundo moderno.
Coincidentemente visitamos a ilha em um domingo onde estavam fazendo a cerimônia de posse dos novos líderes, que foram eleitos na semana anterior. Todos estavam na praça central participando do evento.

Cusco

De acordo com uma lenda Inca, Cusco foi fundada por Manco Copac e sua irmã Mama Occlo por volta de 1.200 DC. Sendo que em 1438 Pachacuti assumiu a liderança dos Incas e Cusco tornou-se o centro do vale e toda a região. Em 1532, quando os espanhóis chegaram ao Peru, Cusco era uma cidade prospera e centro de um dos maiores impérios do mundo. Em 1533 com a chegada de Francisco Pizarro, Cusco foi oficialmente fundada como cidade. Seguiu-se então a construção das igrejas católicas e muitas delas sobre os monumentos Incas, utilizando suas fundações como base.

Nossa passagem por Cusco infelizmente foi muito mais rápida do que gostaríamos. Praticamente tivemos apenas um entardecer para conhecer a plaza de armas e seus arredores. Pelo menos foi tempo suficiente para fazer belas imagens da catedral e o movimento da praça. Cusco tem muita história e uma visita pelos monumentos, igrejas e museus é fundamental para entender como tudo aconteceu.

Vale sagrado

Nosso tour partiu de Cusco em direção ao vale sagrado, que se estende por cerca de 30 km. Nesta área a terra é muito fértil e há plantações em toda sua extenção. A estrada segue margeando o rio Vilcanota que mais adiante se transforma em Urubamba. Os principais povoados do vale são Pisac, Calca, Yucay, Urubamba e Ollantaytambo. Deste último até Machu Picchu não há mais estrada e os únicos meios de transporte são: trem ou a trilha Inca, que seguem acompanhando o rio Urubamba. O vale sagrado merece vários dias para ser explorado, mas nosso passeio se resumiu a apenas um para ver o que ele tem de melhor.
Um fato que surpreendeu é realmente a extensão das lavouras no vale e a informação de que um pé de milho lá atinge 4m de altura.

Pisac

Nossa primeira parada foi em Pisac, a 32 km de Cusco, onde fomos direto conhecer as ruínas. Um ponto que chama a atenção é que a rochas utilizadas na cidade não são do local e sim extraídas há alguns quilômetros dali.
Incrível imaginar como conseguiram transportar e esculpir rochas daquele tamanho e peso. Também difícil imaginar como conseguiam cortar, alisar e encaixar tão perfeitamente as rochas onde a precisão chega ao extremo.

Há teorias que Pisac foi abandonada incompleta, pois existem rochas ainda em posição de transporte e com os entalhes inacabados. Pisac também é famosa por seu mercado que ocorre 3 vezes por semana.

Ollantaytambo

Como a chegada à Ollantaytambo é pela parte baixa das ruínas e a subida até o templo do sol exige certo esforço. Lá de cima se tem uma bela vista das ruínas, povoado e de outras ruínas nas montanhas próximas. Tanto Pisac como Ollantaytambo foram bastante afetadas pelos conquistadores, inclusive no templo do sol o símbolo maior dos Incas, a Chakana (cruz andina), foi destruída.

Nossa permanência também foi bem rápida nos permitindo apenas a visita às ruínas. Tanto em Pisac como aqui ainda existem arqueólogos trabalhando em escavações na busca de mais informações.

Trilha Inca

Considerada uma das trilhas mais famosas do mundo a trilha Inca pode ser feita de duas formas. Somente um dia ou completa, que leva 3 ou 4 dias. A reserva tem que ser feita com muita antecedência, uma vez que é limitado a 500 pessoas por dia, incluindo os carregadores.
Apesar de desejar fazê-la inteira tive que optar por um dia apenas pela falta de tempo e obviamente vaga para a completa. Enquanto minha esposa seguiu direto de trem até Águas Calientes eu desci no km 106, onde existe um posto de controle para ingresso à trilha.
As primeiras duas horas são bastante exaustivas, pois é uma subida contínua até o ponto de acampamento que conta com instalações de apoio para refeições, banho e local para acampamento. Neste ponto fomos visitar Wiñaywayna, outra ruína inca também encravada no meio da montanha. Após o lanche e um tempo de descanso seguimos a trilha que agora serpenteia a montanha, mas sem grandes aclives e declives. Cerca de duas horas mais e já estávamos no portal do sol. Trata-se uma construção Inca de onde se avista Machu Picchu e de onde no solstício de inverno o sol ao nascer ilumina o templo do sol em Machu Picchu. Esse tipo de cálculo e a precisão na sua construção é um dos fatores que mais intriga na cultura Inca. Como fizeram isso naquela época considerando a imensidão das montanhas e da mata.

Machu Picchu

A grande diferença de Machu Picchu das outras cidades Incas é que está não foi descoberta pelos espanhóis ou saqueadores de tumbas e permaneceu relativametne intacta até 24/07/1911 quando foi descoberta pelo explorador americano Hiram Bingham. Existem muitas teorias sobre Machu Picchu e uma delas é que servia como centro de agricultura para Cusco. Estima-se que tenha sido construída no século XIV pelo imperador Inca Pachacuti.

O acesso à Machu Picchu é somente por trilha ou trem. E a melhor forma de conhecê-la com calma é passar uma noite em Águas Calientes (povoado Machu Picchu) e pegar o 1º ônibus das 5:30h que leva até a entrada. Desta forma é possível caminhar e fotografar antes que começem a chegar os primeiros trens do dia com milhares de pessoas. O tour básico leva cerca de 3 horas e depois você tem tempo disponível para fotografar e fazer suas explorações.

Após o tour e a longa sessão de fotos decidi encarar o desafio de subir o Huaynapicchu, o pico que se vê logo atrás de Machu Picchu. A subida é bastante íngreme e pode ser feita em 1h por pessoas em boa forma física. Lá de cima o visual é compensador. Seu acesso é controlado e são distribuídos cerca de 200 ingressos para os primeiros a chegarem.

Dicas

  • Não deixe de provar os pratos típicos do Peru.
  • Um excelente aperitivo é o Pisco Sauer.
  • Para o vôo em Nasca é aconselhável fazê-lo com o estômago vazio ou tomar algo para enjôo, pois algumas pessoas passam mal.
  • Não deixe de caminhar calmamente pelas cidades para conhecer melhor suas pessoas.
    Em Machu Picchu
  • Evite os meses de novembro à março devido às chuvas.
  • Os meses de junho à agosto são os mais lotados devido às férias no hemisfério norte.
  • Faça a visita nas primeiras horas antes da chegada dos trens ou será quase impossível fotografar algo sem incluir outras pessoas na foto.
  • Se precisar de banheiro terá que voltar até a entrada, o que é uma boa caminhada.
  • Leve repelente, boné/chapéu e protetor solar.
  • Fundamental fazer o tour com um guia

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Confira o audiovisual dessa viagem

Serviços

Agência Wayra Ecotrips
wayra@terra.com.pe
Fixo +51-84-201736
cel. +51-84-984-693535
Cusco

Hotel Casa Andina
Lima, Nasca, Chivay e Arequipa

San Jorge Hostal Residencial
Calle Barrio Nuevo, 133
Pisco

Hotel Eco Inn
Cusco

Eco Andina Hotel & Spa
ecoandina@terra.com.pe

+51-84-201736
+51-84-984-309015
Cusco

Hotel Royal Inn
Puno

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