Sobre mim

 

O objetivo desse blog é ser um álbum virtual das minhas viagens desde 1997.  Em cada uma delas, tento passar um pouco do que vivi. Espero que goste e volte sempre para ver as novidades.
Para conhecer meu trabalho como fotógrafo profissional, visite meu novo site www.adilsonmoralez.com.br

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Essa viagem fez parte de minhas férias de out-nov/2002 e através de um pacote de oito dias da Ecoadventure Tour conheci os seguintes locais: P.N. dos Lençóis Maranhenses, Barreirinhas, Rio Preguiças, Delta do Parnaíba, Parnaíba, P.N. de Sete Cidades, Jericoacoara e Fortaleza.

Atuando nos estados de Maranhão Piauí e Ceará a empresa oferece um pacote off-road chamado “A Grande Aventura”, que no caso foi levemente adaptado para se encaixar no meu tempo disponível.

A Grande Aventura PI-CE-MA – Confira O álbum De Fotos (mostrando 30 De 48 Imagens)

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Através de uma combinação de translados, vôos panorâmicos, passeios de voadeira e trechos off-road, em confortáveis veículos 4×4, por praias e estradas de terra é apresentado o que há de mais de belo no litoral desses três estados do nordeste.

Como ponto de partida temos o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, um deserto com dunas e lagoas (no período da cheia) do tamanho da cidade de São Paulo que encanta qualquer pessoa pela sua paisagem única.

Outro ponto de destaque no roteiro é o rio Preguiças que banha a cidade de Barreirinhas. Suas águas calmas só ficam agitadas pelo vai-e-vem de voadeiras e barcos que levam os turistas por diversos pontos distribuídos ao longo de suas margens.

Tendo o município de Parnaíba como base de apoio os passeios saem para o Parque Nacional de Sete Cidades e Delta do Parnaíba.

Devido ao seu tipo de foz só encontrado na África e Ásia, o Delta é um verdadeiro labirinto composto por nada menos que 73 ilhas. Navegar por ele exige prática e muita perícia.

No caminho para Fortaleza o que mais chama a atenção é a parada obrigatória em Jericoacoara, mais conhecida como Jeri. Uma vila que luta contra o progresso para manter seu charme. Esta luta parece estar dando resultado e está sendo criado um parque nacional para sua proteção.

1º dia – Lençóis Maranhenses, Lagoa Azul e a Lagoa do Peixe

O dia começou cedo quando as 8:00h fui apanhado no hotel pelo receptivo Portal e levado até o aeroporto de São Luis para o vôo até Barreirinhas.

Trata-se de um monomotor para até 6 pessoas que leva cerca de 50 min até Barreirinhas, incluindo um sobrevôo sobre os Lençóis. No aeroporto tive uma surpresa ao encontrar o Omar, um amigo que havia viajado comigo na semana anterior e estaria fazendo o mesmo roteiro comigo.

O vôo foi muito interessante e ver os Lençóis de cima realmente é uma imagem inesquecível. Chegando em Barreirinhas fomos apanhados por outro carro da Portal que já nos encaixou na próxima saída para visitar os Lençóis juntamente com um grupo de turistas de Belém.

O trajeto que leva até as dunas leva cerca de uma hora e só pode ser feito em veículos 4×4 e por motoristas experientes, pois o volume de areia da estrada é algo impressionante. Neste passeio conhecemos a Lagoa Azul e a Lagoa do Peixe, que apesar da estação da seca, ainda apresentavam água.

Após o passeio fomos para a pousada Parque Náutico que fica às margens do Rio Preguiças e conta com uma boa infra-estrutura náutica. Apesar de já ser tarde ainda deu tempo para um delicioso almoço: filé de Anchovas. Já no final da tarde fui conhecer o rio através de um passeio de caiaque.

2º dia – Vassouras, Caburé e Atins

Após o café da manhã partimos de voadeira pelo rio Preguiças com destino a Atins e com parada em vários pontos turísticos.

Um dos pontos interessantes desse roteiro foram os Pequenos Lençóis, que apresentam uma areia de cor dourada.

Paramos em Vassouras para uma caminhada sobre as dunas e obviamente várias fotos. O próximo ponto de parada foi o farol de Mandacaru, que no primeiro instante intriga pela sua localização, demasiadamente distante do litoral.

Após a explicação do guia, realmente passei a entender como funciona o movimento das dunas e suas conseqüências, pois devido ao movimento da areia o rio deslocou seu curso original e mudou o ponto onde deságua no mar.

A parada para almoço foi em Caburé, o mais badalado ponto de parada com muitos visitantes e um movimento muito grande de voadeiras e barcos de maior porte.

Um fato que me chamou atenção foi a intensiva fiscalização do rio por parte da capitania dos portos, pois presenciamos duas atuações dos fiscais em apenas uma manhã.

Após um saboroso peixe partimos finalmente para Atins, onde pernoitaríamos na Pousada Filhos do Vento. Já na pousada a sugestão de passeio foi ver o pôr-do-sol nas dunas. Num barco de pesca a remo fomos levados até as dunas onde conseguimos belas fotos.

3º dia – Paulino Neves, Oásis do Rio Negro, Lagoinha, Tutóia e Paranaíba

A estadia na pousada Filhos do Vento foi ótima, pois fica num local muito sossegado e a cobertura dos chalés de palha de Buriti proporciona uma frescor sem igual.

Após o café fomos de barco até a ponta da Brasília onde fomos apanhados pelo Luciano numa Toyota Hilux 4×4, que passaria a ser nosso guia e companheiro até o final da viagem.

O trajeto variou entre beira-mar e estrada de terra ou asfalto e passamos por lugares interessantes tais como Paulino Neves, Oásis do Rio Negro, Lagoinha e Tutóia.

Interessante foi notar a mudança do relevo e do modo de vida da população quando começamos a nos distanciar do litoral, tudo começa a ficar mais seco.

O local escolhido para o almoço foi Lagoinha, uma represa muito procurada pela população da região.

A chegada em Paranaíba aconteceu já no cair da noite e ainda tivemos tempo para um city tour. Nossa hospedagem foi no Hotel Cívico nesta e nas próximas duas noites. Para matar a saudade de São Paulo procuramos por uma pizzaria para o jantar.

4º dia – Delta do Parnaíba

A manhã deste dia foi dedicada para conhecer um dos “dedos” do Delta do Parnaíba, pois semelhante a um braço, o delta se ramifica em cinco dedos antes de desaguar no mar.

Partimos então para a Lagoa do Portinho e praia do Atalaia, onde as obras abandonadas do porto permitem que se avance mar a dentro por alguns quilômetros.

A beleza das praias do Piauí me surpreendeu, pois apesar do litoral ter cerca de 66 quilômetros apenas, é de uma beleza e cor impressionantes.

A tarde foi reservada para conhecer o quinto “dedo” do Delta. Partimos da Estação das Barcas numa voadeira com o guia Sávio que nos levou para conhecer as belezas do rio Igaraçu, dentre elas seu rico mangue e as dunas de Ilha Grande de Sta. Izabel.

Umas das belezas do rio Igaraçu são suas margens protegidas por uma densa vegetação formada principalmente por Buritis, Aninguás e Aguapés. No retorno do passeio aproveitamos para fotografar a Estação das Barcas e seus detalhes com uma boa luz de final de tarde.

5º dia – Parque Nacional de Sete Cidades e Parque Nacional Ubajara

Hoje o dia precisou começar um pouco mais cedo, pois o destino estava um pouco longe: Parque Nacional de Sete Cidades.

Após algumas horas de carro chegamos à entrada do parque, conhecemos a sede e nos foi apresentado um vídeo dando todas informações necessárias.

Com um guia local fizemos um tour pelos principais monumentos e pontos de interesse. Mais uma vez fiquei impressionado com o tipo de relevo apresentado na região, diferente de tudo que se pode imaginar.

Como o parque é relativamente pequeno acabamos a visita por volta do meio dia e decidimos dar uma esticada para conhecer também o Parque Nacional Ubajara, que já pertence ao Ceará.

Fizemos um almoço rápido e partimos logo em seguida. Chegamos à portaria do parque as 14:40h e tivemos uma péssima surpresa, pois apesar do parque fechar às 17:00h o teleférico que leva os turistas até a gruta de Ubajara, principal atração do parque, fechava às 14:30h.

Ou seja, perdemos o passeio por meros 10 min. Aliás, gostaria de deixar aqui uma reclamação com a CE-TOUR, pois não faz o menor sentido fechar o teleférico às 14:30h se o parque fecha apenas às 17:00h.

Bom, para não perder totalmente a viagem fizemos uma pequena trilha para conhecer uma cachoeira e fiz algumas fotos da chapada, onde é possível avistar vários municípios.

6º dia – Jericoacoara

Deixamos Parnaíba bem cedo em direção a badalada Jericoacoara. O trajeto também foi off-road pelas praias com travessia de duas balsas.

Aliás, a travessia das balsas é uma aventura a parte, pois as balsas são tão pequenas que as Toyotas mal cabem nelas. Chegamos em Jeri por volta das 13:30h e após um passeio pelas lagoas Azul e Paraíso fomos almoçar na pousada Chez Loran, que oferece um lindo visual da lagoa do Paraíso.

Após o almoço um merecido cochilo nas redes curtindo o belo visual. Durante a noite houve falta de energia na vila o que em vez de atrapalhar até deu um charme especial à vila, pois sem energia elétrica e suas conseqüências (TV, rádio, etc…) as pessoas ficam mais unidas e se conhecem mais.

7º dia – a pedra furada de Jeri

O passeio do dia foi conhecer um dos cartões postais de Jeri, a pedra furada. Através de uma caminhada de cerca de 45 minutos chega-se à pedra, que dependendo da maré pode estar totalmente seca ou não.

A formação é realmente muito curiosa, e se trata de um bloco isolado de pedra com um orifício central.

De volta a Jeri fui para a praia fotografar o pessoal praticando Wind surf, o que me rendeu belas fotos do esporte. Outra atração naquele dia foi o campeonato mundial de Kite surf.

Devo confessar que fiquei muito impressionado com a agilidade dos praticantes e a altura que eles atingiam quando decolavam com a prancha numa onda.

O dia se encerrou com uma boa foto do entardecer com o sol se pondo no mar, feita da duna do pôr-do-sol.

8º dia – off-road de Jeri até Fortaleza

Conforme acordado com o Marcos da Ecoadventure o trecho final foi uma adaptação do roteiro original, pois meu vôo saía de Fortaleza. E como último dia, o programa foi um off-road de Jeri até Fortaleza passando pelas principais praias.

Um dos fatos que marcaram o dia foi quando nosso guia Luciano desprezou um trecho de areia fofa e entrou nela sem engatar o 4×4, conclusão: encalhamos e gastamos um bom tempo cavando areia para tirar a Toyota.

Nosso almoço foi na praia de Mandaú e enquanto esperava o prato ser preparado aluguei um quadriciclo e fui dar uma volta pela praia – muito legal.

Após o almoço partimos rumo à Fortaleza já praticamente por asfalto. Como já chegamos no início da noite deu para conhecer muito pouco de Fortaleza antes de embarcar no dia seguinte para São Paulo.

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