Sobre mim

 

O objetivo desse blog é ser um álbum virtual das minhas viagens desde 1997.  Em cada uma delas, tento passar um pouco do que vivi. Espero que goste e volte sempre para ver as novidades.
Para conhecer meu trabalho como fotógrafo profissional, visite meu novo site www.adilsonmoralez.com.br

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O Monte Roraima sempre me atraiu, mas foi justamente após ele servir de cenário para a animação de cinema da Pixar “Up, altas aventuras”, é que me chamou ainda mais atenção. Para quem não notou, o Monte Roraima era o tão sonhado paraíso das cachoeiras onde a Ellie sempre sonhou conhecer, mas infelizmente, não teve oportunidade. Somente após sua morte é que o velho Carl resolve realizar a grande aventura. Prepara sua casa com balões infláveis e voa ao tão sonhado paraíso juntamente com o desastrado escoteiro Russel. Mais curioso ainda foi saber que a equipe de desenhistas da Pixar foi até o Monte Roraima justamente para poder melhor retratá-lo na animação.
Apesar do Monte Roraima estar nos meus planos de viagem há vários anos, estava difícil conciliar disponibilidade nos meses menos prováveis de chuvas. Como não estava conseguindo casar as datas, fui no final de maio, que é início da temporada das chuvas.

Monte Roraima – Confira O álbum De Fotos (mostrando 30 De 347 Imagens)

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O Monte Roraima é uma formação singular onde predominam rochas de arenito formadas por sedimentação e esculpidas pela erosão e pelo processo de lixiviação, onde a rocha é quimicamente “dissolvida” numa solução alcalina, gerando assim, formas rochosas maravilhosas. Apesar de suas rochas parecerem negras, na verdade são rosa claro. O que dá o tom escuro são as algas que se proliferam em sua superfície.
Com 2734m, o Monte Roraima está localizado na fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana Inglesa. Sendo que 80% de seu território pertence à Venezuela, 15% à Guiana e apenas 5% ao Brasil (fronteira com Roraima). Sua área e arredores estão protegidos por parques: P. N. Canaima na Venezuela e P. N. Roraima no Brasil.
O Monte Roraima é um dos mais famosos tepuis, nome dado à formação em mesa dessas montanhas que são numerosas na Gran Sabana venezuelana. Devido as suas formações e altitude, os tepuis têm um micro clima específico que é caracterizado pelo alto índice pluviométrico e baixa temperatura em seus topos.
O único acesso ao Monte Roraima é através da Venezuela. A porta de entrada é pelo município de Santa Elena de Uairén que faz fronteira com o Brasil. De lá são cerca de 2h de 4×4 até a comunidade indígena de Paraitepuy e mais 2 dias de caminhada até o topo. A caminhada é feita com guias venezuelanos e os carregadores/cozinheiros são indígenas da comunidade.
Outro tepui muito bonito que fica ao lado do Monte Roraima é o Kukenán. Com 2650m, o Kukenán não é tão visitado devido à dificuldade em acessar seu topo, que só pode ser feita com escalada técnica. Há também uma lenda entre os índios que os maus espíritos habitam o Kukenán o que desestimula sua exploração turística.

Meu roteiro

Como não costumo entrar em roubadas, decidi fazer o trekking do Monte Roraima com a melhor e mais especializada empresa do Brasil: Roraima Adventures de Boa Vista.

Dia 1 – Boa Vista – 86 m

Cheguei a Boa Vista um dia antes para poder conhecer a cidade e evitar problemas com atraso de voo ou pior ainda o extravio de bagagem. Boa Vista é uma cidade bem tranquila, bem cuidada, com largas avenidas e incrivelmente plana. Como é uma cidade planejada tem o formato de um leque onde as principais avenidas partem da praça do Centro Cívico. Fato que me chamou atenção é que o único acesso por terra para Boa Vista é através da Venezuela, Guiana ou Manaus.
Aproveitei o dia para fotografar as principais atrações da cidade, tais como a Orla Taumanan, Monumento do Garimpeiro, Praça do Centro Cívico, Monumento aos Pioneiros, Monumento do Milenium, Parque das Águas e Parque Canaiman.
Para garantir que o grupo receba informações sobre o que vai acontecer na expedição, a Roraima Adventures apresenta um breefing na manhã do primeiro dia no hotel Aipana Plaza, que fica justamente na praça do centro cívico. Eu preferi ficar no Aipana e recomendo pela qualidade dos serviços, excelente café da manhã e pela facilidade em participar no briefing.

Dia 2 – Boa Vista – Santa Elena de Uairén – de 86m à 900m

O dia começou às 9h com o Magno, da Roraima Adventures, apresentando o briefing aos membros da expedição que era formada por 4 pessoas apenas. Eu, o único paulista, Adayanne, Hugo e Ivanio, todos de Boa Vista.
Às 13:30h partimos em uma van para Santa Elena de Uairén. A distância é de 220km e no caminho fazemos o câmbio para Bolívares além da imigração na Venezuela. A chegada é no final da tarde no hotel Anaconda Inn, onde o Carlos Lagonell, nosso guia venezuelano, já nos esperava. Apesar de Santa Elena ser pequena, tem um comércio bem movimentado e devido ao câmbio atrativo, no dia estava 1 R$=28 Bolívares, vale a pena para comprar itens faltantes.
Aqui já notei uma grande vantagem em fazer a expedição com a Roraima Adventures, pois pela van/4×4 e staff já serem conhecidos, passamos sem problemas pela fronteira e nas diversas blitz da guarda bolivariana.
Nosso jantar foi numa pizzaria onde nos despedimos do conforto urbano para a aventura e improvisação que a expedição nos prometia no dia seguinte. Vale lembrar que em Santa Elena temos um fuso de –1h:30min em relação à Brasília.

Dia 3 – Santa Elena – Acampamento Kukenán – de 900m à 1300m

Às 7h o Carlos já nos aguardava juntamente com o Cheo, que seria meu carregador, juntamente com o motorista que nos levaria num Toyota Land Cruiser até a comunidade de Paraitepuy. As mochilas cargueiras já foram colocadas no teto e fomos confortavelmente acomodados nesse valente 4×4. Aqui, já começa o clima de expedição, pois passamos no centro para comprar os alimentos perecíveis que seriam usados nos primeiros dias. Para se ter uma ideia de como o Carlos conhece a montanha, esta expedição era a 405ª no seu currículo.
O caminho é muito bonito, e em pouco tempo já entramos na Gran Sabana numa paisagem cinematográfica. Tanto que, Spielberg utilizou-a para filmar parte do Parque dos Dinossauros. Da estrada é possível avistar alguns Tepuis e inclusive o Montes Roraima e Kukenán.
A chegada na comunidade de Paraitepuy se dá cerca de 1,5h depois. Nela é feita a contratação dos demais carregadores e cozinheiros que irão nos acompanhar nos próximos dez dias.
Como disse no início, resolvi contratar um carregador por recomendação de amigos que já fizeram o trekking, isso faz toda a diferença. Apesar de me considerar uma pessoa forte e bem preparada, caminhar em média de 4-6h por dia durante 10 dias carregando uma mochila com mais de 15kg não é nada agradável. E pior, pode pôr em risco o prazer de curtir a expedição.
Após toda a carga ser pesada e distribuída entre os carregadores (Juan Carlos, Edgard e Francisco) partimos às 12:30h. Essa parte do caminho é bem tranquila e inicialmente descemos um pouco para depois começar a subir. A trilha é bem aberta e com vegetação baixa. O dia estava bem aberto com sol ardido e a cada passo nosso o Kukenán e Monte Roraima aumentavam de tamanho.
Passamos pelo acampamento do Rio Tek, cruzamos o rio homônimo e paramos para pernoite no acampamento Kukenán às 16:30h. Este acampamento fica às margens do rio Kukenán, que nasce das cachoeiras que despencam das paredes de 600m de altura do Kukenán.
Aqui, vale seguir os conselhos do Magno que é aproveitar a chegada com o corpo quente, tomar banho no rio e colocar logo calças e camiseta de manga para evitar os terríveis insetos que judiam dos turistas no início e final do dia.
Para o primeiro jantar tivemos arroz, salada e peixe frito. Como seria rotina nos próximos dias fomos dormir por volta das 20h.

Dia 4 – Acampamento Kukenán – Base do Monte Roraima – de 1100m à 1850m

Bem, dormi tanto que quase perdi a hora. Quando acordei às 6:30h (após mais de 10h de sono) todos já estavam prontos com as barracas desmontadas. O café foi no estilo venezuelano com arepas, café, leite e frios.
Partimos às 7:20h num dia nublado. Quanto mais nos aproximávamos da montanha, mais o tempo variava e a chuva já passaria a ser nossa companheira. Chegamos no acampamento da base às 12:30h sob chuva e assim foi o resto do dia. Entre uma abertura e outra das nuvens conseguia fazer algumas fotos do Monte Roraima. Mas em nenhuma delas consegui registrar seu topo.
No banho de hoje já deu pra sentir como seria nossa rotina lá em cima. Caminhar uns quinhentos metros sob chuva e relativo frio, banhar-se no rio e terminar de se enxugar somente na barraca.
Também fomos apresentados aos que seriam nossos companheiros inseparáveis daqui para frente: os tico-ticos. Pássaros que já se acostumaram com a fartura de migalhas geradas pelos turistas e frequentam os acampamentos o dia todo.

Dia 5 – Acampamento Base – Acampamento Principal – de 1850m à 2734m

Após uma noite inteira de chuva acordei às 5:30h, como seria rotina nos próximos dias. O dia estava nublado, porém sem chuva. Hoje seria um dos dias mais difíceis da expedição, pois é feita a subida íngreme até o topo.
Partimos às 8h com todo o equipamento protegido por sacos estanques. Para não perder o registro da aventura portava uma câmera fotográfica compacta à prova d’água e a Gopro para registrar a passagem pelas lágrimas …
A subida é feita através de uma mata, que lembra muito nossa mata Atlântica pela exuberância e diversidade de espécies. Passamos por vários igarapés e pequenas cachoeiras. Todas oriundas das águas que despencam dos paredões do Monte Roraima.
O ponto alto do dia é a passagem sob uma das diversas quedas, que recebe o nome de Lágrimas. Devido à sua altura a água é bem forte e dá para sentir na pele sua força. Após passar pela pedra que representa Macunaíma, e pedir sua permissão para adentrar em sua morada, chegamos ao topo às 12h. A sensação é de estar em outro mundo, pois nunca havia visto algo similar. As formações rochosas tem uma característica única e cabe a imaginação de cada um fazer a associação com o que elas se assemelham.
A caminhada até o acampamento Principal levou 40min e a cada curva, eu fazia muitas fotos para tentar retratar a emoção que sentia vendo aquelas formações. Infelizmente o dia estava muito fechado e devido à forte neblina as fotos não puderam registrar toda a beleza do lugar.
Para minha surpresa o acampamento é feito numa reentrância nas rochas o que propicia uma certa proteção do vento e da chuva.
Também como nos acampamentos anteriores, a equipe montava o banheiro no local, onde todos os dejetos são desidratados com cal e levados de volta. O banho continuava sendo o desafio do dia pois, aqui em cima tinha menos lama no caminho, mas o frio era mais intenso.

Dia 6 – Acampamento Principal – Acampamento Coati

Depois de mais uma longa noite de sono e chuva acordei às 5h e fiquei criando coragem para sair e calçar a bota molhada. O café foi às 6:30h e às 8h partimos para o acampamento Coati, que fica em território brasileiro, numa caminhada de 15km sob uma chuva fina.
No caminho passa-se por lugares incríveis, sendo alguns deles muito bem retratados na animação Up. Outro ponto incrível é o “El Foso”, uma formação de rocha circular com água no fundo se assemelhando a um enorme poço. Infelizmente o dia não propiciava uma parada para banho. A próxima atração foi o ponto tríplice que delimita os três países. Trata-se de um marco geográfico instalado pelo Marechal Rondon em 1931.
Às 13:40h chegamos ao acampamento Coati que seria nossa base para os próximos dois dias. Fiquei surpreso com o conforto que ele oferece em relação ao Principal. As barracas ficam num túnel de pedra e devido a um trabalho feito pelo exército brasileiro, que nivelou o solo com areia, pode-se transitar livremente entre as barracas e a “cozinha” sem se molhar e num piso plano. A cozinha é um show à parte, pois devido as rochas do Monte Roraima serem sedimentares elas são planas na superfície servindo muito bem como apoio para a confecção das refeições.
Aproveitei a tarde para fotografar a chuva que insistia em permanecer. A grande vantagem da chuva é que neste dia trocamos o banho de lago pelo banho de chuveiro numa das diversas bicas que caiam das rochas.
A chuva parou, mas a noite estava bem fria e a sopa quentinha caiu muito bem antes de cair no sono antes das 20h.

Dia 7 – Acampamento Coati – Lago Gladys

Após uma madrugada incrivelmente estrelada, o dia amanheceu totalmente limpo com céu de brigadeiro. Eu custava a acreditar como o tempo podia ter mudado tão radicalmente. Sai da barraca às 6h, coloquei rapidamente uma roupa e sai para fotografar. Fizemos uma pequena caminhada até a borda, mas a parte baixa ainda estava encoberta pelas nuvens. Só ali entendi que hoje excepcionalmente estávamos acima das nuvens.
Retornamos para o café e às 9:20h começamos a caminhada para o Lago Gladys. No caminho encontramos outras raras belezas como um rio de águas avermelhadas que me lembrou os rios da Chapada Diamantina.
O Lago Gladys realmente surpreende pelo seu tamanho e pelas bordas de pedras em desmoronamento. Ficamos pouco mais de uma hora ali e é incrível como o tempo muda tão rápido. Aproveitei e fiz uma série de fotos com o recurso de “time lapse” da Gopro. Vale a pena ver o efeito no audiovisual.
Na volta o tempo já mudou e a nossa estimada companheira chuva voltou. Fomos dormir mais cedo ainda, pois se a madrugada estivesse limpa novamente iriamos acordar às 4h da madruga para ver o sol nascer na borda.

Dia 8 – Acampamento Coati – Acampamento Principal

Bem, como a madruga estava novamente aberta, acordamos às 4h e fomos até a borda de onde é possível avistar o Roraiminha, outro tepui no lado brasileiro. Fiquei cerca de 1h capturando imagens via “time lapse” e fotografando as incríveis formações das nuvens que dançam ao sabor do vento. Mas apesar de toda os esforços o sol nasceu entre as nuvens e não consegui capturar a tão sonhada bola alaranjada.
Voltamos para o café e iniciamos a longa caminhada de 5h de volta para o acampamento Principal. No caminho passamos pelo incrível vale dos cristais. Dava até dó de pisar de tantos cristais pelo caminho.
Nossa chegada ao acampamento foi às 12:40h. Após o almoço e um merecido descanso subimos a pedra Maverick, formação rochosa em frente ao acampamento que se assemelha ao carro quando vista lá de baixo. Nela, está o ponto culminante do Monte Roraima que é de 2875m de altitude.
Fomos presenteados com um belo final de tarde e consegui belas fotos com sol no topo e muitas nuvens nas bordas. O sol perdurou até o final do dia e pela primeira e única vez, conseguimos tomar banho com sol e temperatura agradável.

Dia 9 – La Cueva, gruta dos Guácharos e piscinas Jacuzzi

Contrastando com o dia anterior, o dia amanheceu com chuva que perdurou o dia todo. Como o primeiro programa seria as piscina Jacuzzi, sugeri irmos primeiro para La Cueva, pois sendo uma caverna, não dependia de tempo bom. Foi uma caminhada razoavelmente longa e com chuva o tempo todo. Lá pudemos conhecer a gruta que abriga um rio e pequenas cachoeiras. Como sempre, a temperatura nas cavernas é agradável. Também esticamos a caminhada e fomos ver a gruta dos Guácharos, ave pequena de cor marrom claro e de hábitos noturnos. Devido ao mau tempo e por ficarem longe da borda não consegui registrá-las.
Após o almoço, como a chuva não parava, fomos com o Carlos (apenas eu e o Hugo) conhecer as piscinas naturais, Jacuzzi. Pelo menos na hora da foto a chuva deu uma trégua, mas certamente ela ficaria muito mais bonita num belo dia de sol. Ainda demos uma esticada até a La Ventana, de onde seria possível ver o Kukenán e suas enormes quedas d’água. Porém, a neblina nos obrigou a imaginar as belezas que só poderão ser vistas por fotos ou numa próxima viagem.
Como a volta para o acampamento foi no final do dia, este banho foi o mais gelado de todos.

Dia 10 – Acampamento Principal – Acampamento Rio Tek

Bem, chegou a hora de iniciar o retorno. Ainda tinha esperança de amanhecer aberto e poder dar uma rápida visita à Jacuzzi e La Ventana antes do café. Mas, o dia amanheceu fechado e com chuva fina.
Partimos às 8:10h com destino ao acampamento do Rio Tek e como já previsto a descida foi bem cansativa, pois se utiliza muito os músculos para frear o peso do corpo.
Passamos pelo acampamento base às 11h e aproveitamos para almoçar. A caminhada até o rio Kukenán foi curta e ali tivemos a confirmação de um problema já previsto. Devido ao volume de chuvas o rio estava instransponível e tivemos que passar um por um numa canoa indígena. Confesso que estava mais preocupado em atravessar meu equipamento do que a mim mesmo, pois a canoa era muito instável.
Mas todos cruzamos sem problemas e às 15:40h já estávamos no acampamento rio Tek. Lá, como já previsto, tomamos a tradicional cerveja quente para comemorar a aventura. A noite estava agradável e fiz várias fotos do grupo e das barracas iluminadas contra os paredões de nuvens do Kukenán ao fundo.

Dia 11 – Acampamento Rio Tek – Boa Vista

Eu que achava que as chuvas tinham ficado no topo do Monte Roraima, me enganei. Tivemos algumas pancadas durante a noite e o amanhecer foi nublado mas com temperatura agradável. Acordei às 5:30h e arrumei a mochila pela última vez. O café foi bem reforçado com dublin (pão venezuelano), ovos e salsichão. Partimos às 7:30h para uma caminhada de cerca de 4h.
A chegada em Paraitepuy dá uma enorme sensação de dever cumprido. Tomamos um bom banho e fomos de 4×4 até a comunidade de São Francisco para almoçar e comprar souvenir feitos pelos índios. De volta para Santa Elena tomamos novamente a van brasileira que nos levaria de volta para Boa Vista.
Como costumo dizer, essa foi mais uma excelente viagem, onde o bom planejamento e boas escolhas dos fornecedores de serviços, garantiram o sucesso da expedição. Também sempre agradeço à Deus por ter tido o privilégio de conhecer um dos lugares mais incríveis do mundo.

Dicas

      • Mesmo indo no verão onde as chuvas podem ser menos frequentes, sempre haverá chuva e muita umidade. Esteja muito bem preparado com roupas adequadas e sacos estanques para proteger equipamento eletrônico.
      • Para se proteger da chuva o ideal são as capas tipo poncho, que também protegem a mochila.
      • Lembre-se que ficará vários dias sem energia elétrica. Não economize nas pilhas e baterias. Eu levei 3 câmeras fotográficas mais a Gopro, e só nela gastei 5 baterias.
      • Mesmo sendo um mochileiro acostumado, eu recomendo fortemente contratar um carregador, pois estando mais leve poderá curtir muito mais a expedição.
      • Apesar das refeições serem boas, vale muito a pena levar snacks para comer nas trilhas e na barraca. Eu recomendo mix de castanhas (caju, nozes, passas, amendoim, etc.) e chocolates/bolachas do gosto.
      • Lanternas de cabeças (head-lamp) são as mais indicadas pois deixam as mãos livres para manusear as coisas na barraca.
      • Em maio a temperatura estava na faixa dos 14ºC a noite. Porém, devido a umidade, a sensação térmica era bem inferior. Leve roupas técnicas e apropriadas para o frio. Boas lojas de montanhismo saberão indicar as mais apropriadas. O saco de dormir também deve ser apropriado para temperaturas negativas.
      • Os bastões de caminhada ajudam muito. Pois ajudam nas subidas e poupam os joelhos nas descidas.
    • Vale a pena investir num isolante térmico inflável. Procure pelo therma-rest ou equivalentes, nas boas lojas de montanhismo.

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Confira o audiovisual dessa viagem

Serviços

Roraima Adventures – Boa Vista – RR
Hotel Aipana Plaza – Boa Vista – RR

Comentários

  • Takako
    Takako
    responder
    22 dez 2018
    Oi Adilson, refiz a viagem que fiz lendo os seus comentários muito bem elaborados e vendo as imagens. Pena que vc pegou pouco tempo aberto lá no topo... Qdo. eu fui choveu pouco lá em cima. Até tomei banho nas piscinas Jacuzzi...(eram poucas por falta de chuva). À noite fazia muito frio... Cômica a sua observação na travessia com a canoa indígena..."Confesso que estava mais preocupado em atravessar meu equipamento do que a mim mesmo, pois a canoa era muito instável."... Parabéns! Adorei!!! Depois vejo as outras viagens... Bj Takako

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